top of page
Desert Dunes

Nos últimos anos, a Arábia Saudita virou destino para muitos expatriados, principalmente nas áreas de engenharia civil, TI, energia e saúde. Confesso que quando meu marido recebeu a proposta de vir para cá, no início, o plano era ficar dois anos. Sabe como é, contrato temporário, experiência nova… Mas acabamos nos apaixonando pela Arábia e, desde que eu também voltei a trabalhar (voltando de licença maternidade), decidimos que vamos ficar mais, por tempo indeterminado! E pra quem ainda me pergunta se eu gosto de morar aqui, acho que já respondi a pergunta, né? É impossível não se encantar com a cultura, as pessoas e o jeito único da Arábia Saudita!


Mas, claro, chegar aqui requer uma adaptação. Afinal, estamos falando de uma cultura bem diferente da nossa. Se é sua primeira vez morando fora do país, acredito que seja ainda mais complicado, pois não é só adaptar-se às diferenças culturais, mas também o fato de estar longe da família, de entender como é viver sem feijoada, pastel e coxinha… essas coisas! Nesse quesito, eu já tô “véia de guerra”, pois já moro fora há quase 15 anos!


E junto com essa fase de adaptação e de entender como será morar aqui, vem um dos principais assuntos: MORADIA! Como é, de fato, morar aqui? Como são as casas? Como as pessoas, locais e expatriados, vivem? Por isso que hoje quero abordar um tema muiiito discutido entre os expats vindo pra Arábia: compounds.




O que é um compound na Arábia Saudita?

Pra começar, o compound é como um mini-bairro fechado, ou um grande condomínio, projetado especialmente para expatriados. Sabe aquele condomínio com cara de filme americano, com vilas, apartamentos, piscinas e academias? É mais ou menos isso, só que na Arábia Saudita. Dependendo do compound, você pode ter acesso a tudo ali dentro: supermercado, restaurante, parquinho para as crianças e até transporte escolar. Resumindo: é prático e seguro, o que acaba sendo um alívio, principalmente no início da mudança.


Quem mora nos compounds?

A maioria das pessoas que moram nos compounds são expatriados como eu, que vieram para cá a trabalho ou como dependentes de alguém que veio a trabalho. Nós, por exemplo, viemos inicialmente por causa do trabalho do meu marido, e acabei conseguindo um emprego em Riyadh na mesma empresa em que eu trabalhava na Inglaterra, então somos dois expats!

Tem gente de tudo que é lugar do mundo. Aqui você conhece desde o engenheiro alemão até a professora canadense. A galera é bem diversa.


Eles aceitam sauditas?

Aceitam sim! Embora os compounds tenham sido pensados para expatriados, muitos sauditas, principalmente aqueles que já viveram no exterior, escolhem morar aqui por conta das facilidades e do estilo de vida mais “moderno”. Dentro do compound, por exemplo, não existem regras de vestimenta, as casas costumam ser construídas num padrão mais ocidental e a língua “oficial” acaba sendo o inglês.


Existem pessoas muçulmanas nos compounds?

Sim, claro! Há muçulmanos expatriados e sauditas nos compounds. O legal é que, mesmo sendo um ambiente mais ocidental, todo mundo pode praticar sua fé em paz. Eu vejo muitos vizinhos muçulmanos mantendo suas tradições religiosas, como as orações diárias, a vestimenta e o jejum no Ramadã. Tenho também amigos cristãos que fazem reuniões de oração com frquência em casa. Então, é um espaço para todo mundo, por isso gosto tanto!


Qual a diferença entre morar dentro e fora do compound?

A principal diferença entre morar dentro e fora do compound, na minha opinião, está no estilo de vida. Dentro do compound, você vive em um ambiente mais parecido com o que está acostumado no país de onde veio: pode andar de shorts e camiseta sem problema, as mulheres podem usar biquinão na piscina de boa e a interação entre homens e mulheres é mais tranquila. Apesar de a Arábia Saudita ter mudado muito, a segregação ainda acontece, como por exemplo, nas academias e nos salões de beleza/barbearias, onde geralmente são específicas para homens ou mulheres. Já fora do compound, a vida segue as normas culturais e religiosas locais, como a necessidade de uma vestimenta mais modesta a separação de gêneros em alguns lugares.


Dá para se misturar com a cultura local morando em um compound?

Agora, aqui vai uma pergunta que eu recebo bastante: “Você não fica isolada da cultura local morando no compound?” Olha, eu entendo por que todo mundo pergunta isso. Morar em um compound pode sim parecer viver numa bolha, mas eu acredito que isso depende muito de você! Mesmo morando aqui, eu trabalho com sauditas, converso com os locais nos mercados, lojas e restaurantes e faz um tempão que comecei a estudar árabe três vezes por semana! Faço o meu melhor para me integrar e acho que tentar aprender a língua local é o mínimo. Faço perguntas, tento aprender mais sobre a cultura e, aos poucos, vou saindo da bolha.


Mas, claro, a diferença cultural é enorme, e ninguém espera que a gente, como expatriados, venha pra cá e viva exatamente como os locais imediatamente. E a verdade é que, com o tempo, a gente vai se integrando cada vez mais, conhecendo as tradições e mergulhando no dia a dia desse país que já tem um lugar especial no meu coração :)


Quais são os benefícios de morar em compound?

Agora, falando dos benefícios de morar num compound: é bem seguro e você tem facilidades como academia, piscina e até supermercados e escolas dentro do complexo, dependendo do lugar. Ah, e a comunidade de expats é super acolhedora, então você nunca se sente sozinho. Tenho a sensação de que tá “todo mundo no mesmo barco”, sabe? Foi muito fácil fazer amizade numa comunidade em que tá todo mundo fora do país de origem, sem família, sem rede de apoio etc. Então acabamos nos aproximando muito rápido e nos ajudando como podemos. Logo de cara você já tem algo em comum com as pessoas que conhece, que é exatamente o fato de sermos todos expatriados! Isso não tem preço. Nunca fiz amizade tão rápido na vida. No UK, morei por 8 anos e fiz pouquíssimos amigos e com menos “intensidade”, sabe? Lá, eu vivia uma vida muito solitária, e aqui tem sempre alguém pra fazer companhia, bater um papo, organizar playdate com as crianças e tudo mais.


Qual é a parte ruim de morar em compound?

A parte ruim? Bom, como falei antes, pode ser que você se sinta meio isolado da cultura local, se a sua prioridade for viver intensamente a vida como um árabe, haha. Mas, como disse, esse “isolamento” só acontece se você permitir. Tem muita coisa fora do compound que vale a pena explorar e, se você se abrir para isso, vai descobrir que tem muita gente legal e experiências incríveis esperando por você!


Custa caro morar em compound?

Agora vamos falar de dinheiro. Custa caro morar em um compound? Sim, não vou mentir, os preços podem ser altos. Aluguel aqui pode ser bem salgado, especialmente nos compounds mais bacanudos. Mas, se você está vindo para trabalhar, vale a pena negociar o auxílio-moradia no seu contrato, porque realmente faz uma diferença no bolso! Meu próximo post será um resumão dos principais compounds de Riyadh e uma ideia de preços e do que eles oferecem. Fiquem de olho.


Qual é o diferencial que o compound oferece vs. morar em uma casa ou apartamento normal?

A grande vantagem de morar em um compound é a infraestrutura completa que eles oferecem. Tudo o que você precisa está a poucos passos de distância, e isso facilita muito a vida, principalmente em um país onde simplesmente não se faz NADA a pé, o trânsito é caótico (pelo menos em Riyadh) e ainda não tem tanta gente que domina o inglês. Se você vier pra cá sem o inglês e sem o árabe, mais complicado ainda, então o compound sempre te dá um conforto maior nesse quesito. Morar fora do compound significa ter que lidar com a realidade local, o que pode ser enriquecedor, mas também mais desafiador no começo.


No fim das contas, morar em um compound na Arábia Saudita é uma escolha prática, confortável e segura, especialmente para quem está começando a se adaptar à vida aqui. E, com o tempo, a bolha vai estourando e você começa a descobrir o quanto esse país tem para oferecer.


Espero que tenham gostado do post e que eu tenha esclarecido dúvidas comuns que costumo receber sobre a vida em compound :)

 
 
 

Essa semana fui convidada pelo Lucas e pela Mel, que moram lá no Canadá, para participar o podcast deles “Papo de Brasileiro”! Batemos um papo muito legal, onde contei um pouco da minha história deeesde a infância, da mudança de Santos, litoral de São Paulo, para o interior, onde cresci e completei meus estudos, até meus primeiros passos para fora do Brasil.

A Beatriz criança nem imaginava que iria sair do Brasil um dia, muito menos morar em 5 países diferentes ou em um lugar tão diferente quanto a Arábia Saudita!

Se quiserem conhecer um pouco mais sobre a minha história, assista nosso bate-papo abaixo - se não tiver tempo para assistir, pode só ouvir que tá bom! Mas não esqueça de dar uma força para o canal, curtindo, comentando e contando pra gente o que acharam do conteúdo!


Espero que gostem!

Um beijo grande especial pro Luquinhas e pra Mel! Fiquei muito feliz com o convite amei participar do podcast com vocês!

 
 
 

A jornada para obter meu Iqama, o visto de residência na Arábia Saudita, foi muito mais longa e complicada do que eu jamais imaginei. Para quem não conhece, o Iqama é o documento oficial que permite que estrangeiros vivam e trabalhem legalmente no país. Existem dois tipos principais de Iqama: o Iqama de dependente, geralmente emitido para cônjuges e filhos de expatriados que já têm o visto de trabalho, e o Iqama de trabalho, que é para quem tem um emprego formal no país. A grande diferença entre eles está no sistema de sponsorship, ou seja, quem “patrocina” o visto.


No Iqama de dependente, a pessoa responsável pelo patrocínio do visto é o familiar com o visto de trabalho, enquanto no Iqama de trabalho, quem patrocina é a própria empresa que contrata o funcionário.


Aplicação para o Iqama de Dependente

Antes de conseguir meu emprego aqui na Arábia Saudita, porque eu ainda estava em licença maternidade, apliquei para o Iqama de dependente para mim e para meus dois filhos. Esse deveria ter sido um processo bem simples, uma vez que seria patrocinado pelo visto de trabalho do meu marido. No entanto, o processo acabou empacando, e até hoje não sei o motivo exato. Foram meses de espera sem qualquer avanço.


Quando finalmente consegui um emprego e assinei o contrato em fevereiro de 2024, continuei esperando a emissão do meu Iqama de dependente, para depois transferir a sponsorship do meu marido para a minha empresa. Quatro meses se passaram sem notícias, e minha vaga de emprego estava sendo segurada pela empresa, o que me deixava ainda mais ansiosa.


Decisão de Recomeçar o Processo

Com a demora e a falta de respostas, decidi começar o processo do zero e aplicar diretamente para o Iqama de trabalho, que, por ser mais complexo e envolver mais documentos, costuma ser mais demorado. Para minha surpresa, minha empresa foi super organizada e compartilhou um passo a passo bem detalhado do processo, o que ajudou a agilizar as coisas no início. Tudo parecia estar indo bem, até que um problema inesperado apareceu.


O Desafio do Diploma Autenticado

Eu tirei meu visto pelo meu passaporte britânico, mas o documento mais importante para o Iqama de trabalho é um diploma universitário autenticado pelo país de emissão do diploma. No meu caso, meu diploma é brasileiro, o que complicou tudo. Eu tive que fazer um processo separado para autenticar o documento no Brasil, o que deu uma dor de cabeça enorme e custou muito caro. Além disso, precisei encontrar uma agência no Reino Unido disposta a lidar com um documento brasileiro, o que também foi um desafio.


Fiquei presa no Reino Unido por semanas, porque a embaixada reteu meu passaporte, aguardando o processo de autenticação, e foram semanas de frustração e espera. No entanto, depois de muita paciência, o diploma finalmente foi autenticado e eu consegui dar seguimento ao processo do Iqama.


O Processo do Iqama de trabalho: Passo a Passo

Agora, vou deixar abaixo o passo a passo que minha empresa compartilhou comigo. Vale lembrar que esse processo é válido em outubro de 2024, mas as coisas na Arábia Saudita estão sempre mudando. Por isso, é sempre bom checar com o RH ou responsável da sua empresa se as etapas continuam as mesmas.


Guia Completo para Obtenção de Visto de Trabalho na Arábia Saudita

Fase 1: Documentos do Candidato

Após a aceitação da oferta de emprego, o candidato deve fornecer os seguintes documentos:


1. Currículo atualizado.

2. Oferta de trabalho assinada.

3. Passaporte válido.

4. Diploma.

5. Histórico acadêmico (eu não precisei enviar isso, mas às vezes precisa)

6. Número de telefone.

7. Endereço completo.

8. Religião (tanto eu como meu marido colocamos nossa religião como “non-muslim”, ou “não muçulmana”. Se você for cristão, pode colocar “christian” , mas nós não temos uma religião específica)

9. Cidade onde o candidato aplicará para o visto de trabalho (deve ter uma embaixada ou consulado da Arábia Saudita).


Fase 2: Procedimentos da Empresa (5-10 dias úteis)


1. Aplicação para o visto: A empresa submete o pedido ao Ministério de Recursos Humanos e Desenvolvimento Social.

2. Aprovação: Após a análise, o ministério concede a aprovação inicial para a emissão do visto.

3. Autenticação do contrato: O contrato de trabalho e cartas de solicitação são autenticados na Câmara de Comércio e no Ministério das Relações Exteriores.

4. Envio de documentos: A empresa encaminha o contrato de trabalho, carta de solicitação e outros documentos para o endereço do candidato. (Esses documentos são todos escritos em árabe e contem uma tradução do seu contrário de trabalho e tipo uma “carta-convite” da sua empresa para vir trabalhar no país)


Fase 3: Procedimentos do Candidato


1. Localizar uma agência autorizada pela embaixada saudita no seu país (Essa parte foi a mais difícil, porque você meio que faz por conta própria. Porém, no site da Embaixada Saudita de todos os países, você conseguirá acessar uma lista de agências autorizadas no país para realizar no processo. No Brasil, existem três que são conhecidas - Global Visas, MRS ou AC Visa. Eu recomendo a Global Visas porque eles me ajudaram durante algumas questões durante o meu processo e também foi por eles que meus pais tiraram o visto de turista deles, mas isso é assunto para outro post! Eu fiz meu process o todo por uma agência no Reino Unido - comecei com a Regent’s Visa, mas achei o atendimento deles muito ruim - então mudei para Brittania Consular Visas (BCV, que foram OK no começo, mas mandaram muito mal no final e atrasaram demais o processo, então não recomendo nenhuma das duas - tive dor de cabeça do começo ao fim, com todo mundo que contratarei!)

2. Completar exames médicos, registro biométrico e verificação de qualificações. (A agência será responsável por te explicar exatamente onde fazer os exames)

3. Fornecer à empresa os detalhes da agência autorizada para obter autorização eletrônica e ir no Visa Processing Center ou Embaixada para coletar seus dados biométricos (Quando o resultado do seu exame médico sair, você precisa ir pessoalmente até a Embaixada da Arábia Saudita OU um local onde processam vistos para que coletem suas impressões digitais - nesse processo, eles ficam com seu passaporte. Este processo geralmente demora de 3 a 5 dias, o meu demorou 3 semanas!)

4. Após a obtenção do visto de trabalho, informar a empresa (Depois de alguns dias, o seu visto deve sair em formato digital e seu passaporte será devolvido para você, pelo correio ou coleta pessoal)


Fase 4: Viagem para a Arábia Saudita


1. A empresa organiza o voo e reserva hotel para os primeiros 30 dias (Como eu já estava morando na Arábia Saudita, eu mesma organizei meu vôo - e a empresa reembolsou - e não precisei ficar em hotel, porque já temos moradia aqui, mas esse processo de hotel por 1 mês até você arranjar sua própria morada, é comum)

2. O candidato deve organizar sua acomodação antes do final desse período


Fase 5: Emissão do Iqama


1. Realizar exames médicos em centros credenciados (Qualquer hospital realiza esses exames - eu fiz no Dr Sulamain Al Habib do Diplomatic Quarter. Cheguei lá e falei que precisava fazer exames necessários para o Iqama. Fiz tudo ali. Exame de Raio-X, Exame de Sangue, Xixi e Cocô no potinho kkk) - 650 SAR pra tudo, mas a empresa também reembolsa)

2. A empresa cuida da emissão do Iqama através de plataformas online. (Depois do exame médico, é só esperar alguns dias e empresa te dará seu IQAMA NUMBER - antes de sair o visto em si, em forma de cartão, você recebe apenas o número)

3. O processo completo leva entre 5 e 10 dias úteis.


Fase 6: Abertura de Conta Bancária e Registro no Absher (Eu estou nessa fase do processo - 8 meses depois!!!!)


1. Criar uma conta no Absher para facilitar todas as transações governamentais (Coloque Absher no Google que já vai aparecer - crie uma conta usando seu Iqama number e seu celular. Depois, você vai preciar ir até uma Maquininha da Absher (que parece um caixa automático - tem váááários espalhados pela cidade) para colocar suas impressões digitais e validar sua conta. O processo todo demora menos de 1 minuto. Tem uma Absher Machine dentro do Almakan Mall, em Riyadh, e também uma no Diplomatic Quarter, que foi a que eu usei e foi rapidinho. A do DQ fica disponível 24 horas, então recomendo ir nela. Endereço e fotos abaixo:)




2. Registrar-se no aplicativo NAFATH (Baixe o aplicativo NAFATH e coloque seu Iqama e habilite o reconhecimento facial)

3. Criar um endereço nacional no portal SPL (Esse é tipo o Correio aqui da Arábia - você precisa registrar seu endereço lá. Esse passo é importantíssimo, porque sem um registro no SPL, você não consegue abrir uma conta bancária na Arábia Saudita)

4. Abrir uma conta bancária e fornecer os dados à empresa (Eu estou exatamente nessa fase do processo. Existem DOIS BANCOS populares na Arábia: o SAB - que é o HSBC daqui - e é o mesmo banco que tenho conta na Inglaterra - e o Al Rajhi. Conversando com a galera do meu escritório, todo mundo me recomendou o SAB porque tem programa de milhas e também dá desconto em várias lojas, como Carrefour, Amazon etc - então estou no processo de abrir uma conta no SAB!)


Esse foi o processo que segui e, apesar dos desafios, finalmente consegui meu Iqama de trabalho. Demorou “apenas” 8 meses! Hehe

Para quem vai enfrentar essa jornada, minha dica é ter paciência e sempre manter contato com a empresa para garantir que tudo esteja dentro dos conformes. Se tiverem alguma dúvida, entrem em contato comigo pelo meu Instagram @vidaestrangeira, respondo sempre que possível - ou deixem suas dúvidas nos comentários abaixo.


Se você está pensando em vir para a Arábia Saudita A TRABALHO, fique atento a cada etapa acima e boa sorte!


Até a próxima!

bottom of page